Não há democracia sem Bibliotecas Públicas. Elas são o garante da liberdade intelectual e da liberdade criativa dos cidadãos. As Bibliotecas Públicas são propriedade colectiva dos cidadãos, lugares de encontro, abrigos onde todos se podem encontrar com todos, mantendo a singularidade de cada um. Ao proporcionar a possibilidade de acesso livre a todo o tipo de informação, são elas que tornam possível a deliberação e o exercício da cidadania informada, condição necessária à própria existência da democracia.
Nas Bibliotecas Públicas não há censura, nem pensamento dominante. Elas são para todos e para cada um. Nelas convivem a cultura clássica e erudita com as vanguardas e as culturas marginais, o passado com o futuro, os países e as culturas locais com o mundo global. As Bibliotecas Públicas são um espaço neutro onde todos os estilos, todos os géneros, todas as épocas e todas as tendências são colocados de igual forma à disposição de todos os cidadãos, independentemente da idade, género, classe social, capacidade de aprendizagem, opções políticas e religiosas ou qualquer outra característica distintiva. Nas bibliotecas públicas todas as escolhas são válidas e todas as discussões são possíveis. As bibliotecas públicas são espaços de informação aberta, e são espaços abertos aos cidadãos, venham eles de onde vierem.
Porque as bibliotecas públicas são o pilar da democracia: Somos Bibliotecas.