História da Associação


Esforços organizativos até 1973
Até 1973 A “fase heróica da luta” por um estatuto sócio-profissional

“…perguntou [o Chefe de Gabinete do Ministro da Presidência] a que aspiravam os “Cadernos” e os bibliotecários e arquivistas, julgando talvez que aqueles fossem de tipo reivindicativo”

(Rosalina Silva Cunha, discurso no jantar de 2 Set. 1963, Hotel Avenida, Coimbra)

Desde muito cedo, muito antes da criação da BAD, que qualquer profissional consciente e minimamente sabedor do que se passava “lá fora” ansiava por um organismo de classe para os bibliotecários e arquivistas portugueses. A colega Ema Quintas Alves, em 1955, ao intervir no célebre “Inquérito Necessário” que agitou o “Correio do Minho” já dizia: “Falta-nos uma Associação de Bibliotecários e não existe qualquer meio de contacto entre nós que permita uma troca de experiências ou a coordenação dos nossos trabalhos”. A luta pela dignificação (social mas também monetária) da profissão começou verdadeiramente com o movimento dos “Cadernos”, que tinha como programa “… a melhoria técnica, profissional, económica e social dos bibliotecários e arquivistas”. Portugal tinha sido um dos primeiros países europeus a ter um Curso Superior para formar Bibliotecários-Arquivistas. Mas, entre nós, as leis andaram sempre muito à frente das realidades ou, como bem via Raúl Proença:

“Não há educação profissional sem profissão, e não haverá profissão bibliotecária em Portugal enquanto as diferentes bibliotecas do país… não exigirem aos seus funcionários um diploma de estudos bibliotecários.”

O “modelo” de formação universitária (pós-graduação de dois anos + estágio de seis meses) foi sucessivamente reformado até 1935, quando se criou o Curso de Bibliotecário-Arquivista na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Durante décadas, foi unicamente ali, e com um plano de estudos que “já era caquético nas suas estruturas ao ser então instituido”, que se foram formando aqueles profissionais que (com os conservadores de museus) tinham os mais baixos ordenados de entre todos os funcionários públicos licenciados:

3º bibliotecário 2 600$00
engenheiro de 3ª 4 000$00

2º bibliotecário 3 600$00
engenheiro de 2ª 5 400$00

1º bibliotecário 4 000$00
engenheiro de 1ª 6 500$00

E no mesmo Estado, nesse mesmo ano (1966) que usamos para a comparação, já um Especialista auferia sete contos por mês e um Investigador oito contos! Se nada se fizesse contra este estado de coisas, ter-se-iam agravado, certamente, a escassez de candidatos ao Curso de Coimbra e, mais grave, esse “êxodo que estamos a verificar nas principais bibliotecas e arquivos”, denunciado na Assembleia Nacional pelo nosso colega e Deputado Dr. António Cruz: “Nos reduzidos quadros… estão vagos nada menos de 25% dos lugares… concursos abertos nos últimos cinco anos ficaram desertos”. Em finais de 1968, Marcello Caetano, percebendo que os melhores elementos da classe sentiam tudo isto como intolerável injustiça, prometia numa carta a César Pegado “vamos a ver se no ano próximo se pode estudar e pôr de pé a reforma das bibliotecas e dos museus, tratando da situação do seu pessoal”. A situação fica bem ilustrada no relato de certa reunião na Casa de Macau, em Lisboa, “…onde o clima era de desânimo e nos propunhamos meter requerimentos de licenças no Ministério, para exercer as mais variadas e disparatadas ocupações…”. Poucos dias depois, o Governo, pela mão de Veiga Simão, decretou substanciais aumentos que, no entanto, ainda não equiparavam os bibliotecários e os arquivistas aos restantes técnicos do Estado (Decr.-Lei nº 49 410. “D. Gov.” 1ª Série, nº 275, 2º suplem. 24 Nov. 1969):

3º bibliotecário 6 500$00
engenheiro de 3ª 7 100$00

2º bibliotecário 7 100$00
engenheiro de 2ª 7 800$00

1º bibliotecário 7 800$00
engenheiro de 1ª 9 400$00

bibliotecário-chefe 8 600$00
técnico-especialista 10 200$00

A luta por um estatuto profissional e remuneratório pelo menos idêntico ao dos outros técnicos reforçou-se, naturalmente, depois da criação da BAD, que “já apresentou as suas queixas … a quatro Ministros da Educação sem ter conseguido…” mas que, só muito lentamente, ia tendo algum acolhimento: “Resultante duma entrevista da Direcção da BAD com o Secretário de Estado da Cultura e Educação Permanente em 4 de Março de 1975 … foi criado um grupo de trabalho que estudasse os problemas das carreiras profissionais e estatuto profissional”. Uma solução aceitável só viria a ser atingida, anos depois, com o Decreto-Lei 280/79, em relação ao qual o empenhamento da dirigente da BAD Maria José Moura foi essencial. E ainda hoje, apesar da situação remuneratória não ter os contornos dramáticos desses tempos, a Associação continua a reivindicar nesta área, como se vê pela proposta de revalorização das carreiras entregue em 1997 e olimpicamente ignorada pelo Governo e sindicatos:

“A evolução dos conteúdos funcionais das carreiras … que se registou entre 1979 e o Decreto-Lei nº 247/91 de 10 de Julho, traduziu-se, e muito bem, na revalorização das carreiras de técnicos-adjuntos, que passaram a integrar o nível 4, mas, estranhamente, não se consagrou idêntica revalorização nas carreiras de técnico superior… que se mantiveram no mesmo nível salarial que as do regime geral” .

Sobre as carreiras nesta área, só ocorre o ditado popular “o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”. Chegou talvez o momento de, como classe, nos interrogarmos sobre se a nossa reivindicação estratégica deve continuar a ser a de nos igualarmos às outras carreiras especiais da Administração Pública.

1973-1974 O nascimento da BAD e a opção por uma associação profissional

“Dez anos depois do aparecimento de Cadernos e mercê em grande parte do impulso gerado pela sua campanha de dignificação da classe, é criada em Lisboa, a Associação de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas… Com a criação da BAD termina, por assim dizer, a fase heróica da luta mantida até aí apenas pelos Cadernos”.

(Maria da Graça Pericão et al. “Cadernos Bibl. Arq. Doc.” Lisboa, 1, 1983)

O “movimento encetado pelos Cadernos” foi responsável pelo primeiro anteprojecto de Estatutos (1964) e pela promoção de reuniões em Lisboa (9 Abr. 1965), Coimbra (13 Maio 1965) e Porto (1 Jul. 1965), onde se decidiram o nome (BAD), a sede (Lisboa), as categorias de associados, etc.
O processo de criação da Associação só não foi continuado na década de 60 por se ter entendido que não estavam ainda reunidas condições para o seu sucesso:

“…uns afirmavam que ainda era cedo … alegando poucos membros ou membros desinteressados, etc.; outros diziam que a consciência profissional não tinha ganho dimensão adequada; outros ainda proclamavam que a Associação seria um mero encargo…”.

É que ainda faltava criar entre bibliotecários e arquivistas o sentimento de grupo, a noção de “classe”, para a qual muito contribuiram os Encontros e as inúmeras reuniões de trabalho e de convívio promovidas tanto pelos “Cadernos” como, mais tarde, em Lisboa, por um grupo de profissionais: Reuniões periódicas de valorização profissional, visitas de estudo, realização de exposições e colóquios ou a celebração do Dia do Bibliotecário, desde 1965, na Feira do Livro de Lisboa.
Mas, até esta actividade, estritamente profissional e social, sofria oposição: “É evidente que há uma decidida e forte corrente contra a realização destas nossas reuniões”, oposição que terá até conseguido impedir a realização do IV Encontro em Luanda. Apesar de apoios valiosos, como o de Veiga Simão e José Hermano Saraiva, o regime desconfiava intensamente de todos os movimentos associativos espontâneos, como este, não enquadrados pelas estruturas de natureza corporativa.
Com a organização da grande exposição “O Livro e a Literatura Infantil”, em 1972 ficou muito claro que não era possível realizar eventos daquela dimensão sem uma estrutura formal, isto é, uma associação.
O processo de constituição da BAD, em 1973, foi conduzido por uma Comissão, eleita em 20 de Julho de 1972 (por voto secreto entre 38 presentes e dois ausentes) que ficou constituida por Adriano Andrade, Maria Rosa Costa, Manuela Cruzeiro, Maria José Moura e Maria Alice Serrano. O Director da BN (um colega, M. Santos Estevens) cedelhes uma sala em 1 de Maio 1973, os Estatutos são finalizados com “alterações introduzidas de acordo com sugestões do Dir.-Geral dos Assuntos Culturais”, os Corpos Gerentes são “homologados pelo Governo” a 10 de Agosto, lavra-se a escritura notarial de constituição da Associação a 19 de Novembro e, a 7 de Dezembro, em Coimbra, no final do IV Encontro, elegem-se em A.G. os primeiros corpos dirigentes.
Em 2 de Maio de 1974, enquanto a lenta estrutura do Estado ainda despachava um “mereceu concordância” ao pedido de rectificação dos nomes dos corpos eleitos (a necessidade da “homologação” dos dirigentes associativos só terminou a 4 de Junho) já a Direcção da BAD “dá a sua inteira adesão ao MFA e identificando-se com os objectivos de libertação enunciados…” convoca uma A.G. para 7 de Maio. Onde logo surgiram as primeiras propostas de sindicalização do movimento.
A proposta de criar “um sindicato profissional” e o próprio “Manifesto” da BAD, de 17 de Junho de 1974, mostram bem o voluntarismo (e a utopia) que se apoderou do movimento associativo neste período.

“Dado o momento político que se vive, a BAD tem promovido várias assembleias gerais para discussão de alguns problemas relacionados com a possível criação de um organismo sindical… Alguns sócios manifestaram o interesse em que a nossa Associação subsistisse, mantendo os fins a que se tem proposto… Correspondendo a esse interesse, a Direcção solicitou e recebeu de vários colegas algumas sugestões construtivas para alteração dos Estatutos… “

A opção por uma Associação nunca foi posta seriamente em causa. Aliás, até foi uma opção interessante a nível de Europa, onde o sector apresenta números impressionantes (151.000 associações na UE, que representam 32 milhões de membros, 891.000 empregados e um rendimento anual de mais de 252 mil milhões de ECU), o que nos dá garantias acrescidas para futuro. Mas, na época, parece-nos que ela foi sempre entendida como temporária, notandose nalguns sectores contínua preocupação em manter selectivo o ingresso, para a Associação poder, eventualmente, constituir-se em Ordem.
Na reunião de 9 de Abril de 1965, em Lisboa, definem-se categorias de Sócios:

a) Efectivos – bibliotecários, arquivistas e documentalistas que…
b) Extraordinários – os diplomados com curso superior… sem curso reconhecido de especialização…
c) Aderentes – As pessoas que trabalhem ou estejam interessadas… (Esta alínea teve três votos contra)

Discriminações que ainda permanecem nos Estatutos em vigor:

Podem ser sócios efectivos:
a) Os bibliotecários, arquivistas e documentalistas…
b) Os profissionais que exerçam funções … e sejam possuidores de curriculum reconhecido…

Podem ser sócios aderentes outros profissionais que exerçam funções na área BAD.

A definição dos membros e dos direitos de cada categoria de associados foi, durante anos, o fulcro de todos os debates estatutários na Associação, aliás nunca inocentes.

1975-1982 A institucionalização da BAD e o início da contratualização com o Estado

“… a profissão foi reconhecida na sua qualidade, justa reinvindicação de anos de luta, a Associação foi chamada a colaborar na elaboração de diplomas, a elaborar pareceres sobre matéria que nos compete e a participar em actos públicos”

(L. F. Abreu Nunes, discurso no encerramento do 7º Encontro, 1979)

O ano de 1974, como se demonstra pela Acta daquela A.G. Extraordinária de 26 de Novembro (em que ficou por exarar a importante decisão de tomar em mãos a organização do 5º Encontro) eram tempos de um amadorismo que, se não desapareceu de todo (não é esta Homepage totalmente amadora?) foi, pelo menos, sendo mascarado sob uma imagem mais institucional.
É a criação dessa imagem de respeitabilidade que irá permitir à BAD, em poucos anos, o lançamento de parcerias com os mais diversos poderes constituídos. Etapas de um processo de crescimento:

a criação de um “Gabinete de Imprensa”, em 1972, mesmo antes da BAD ser oficializada;

a publicação, a partir de Jan. 1975, do “Notícia BAD” (que veio ditar o fim das “Informações” difundidas pelos “Cadernos” e elaboradas então no Porto), e o início da série “Documenta”;

a consolidação da estrutura organizativa (primeiros funcionários, diversos logotipos, entre os quais o actualmente usado);

a criação de Grupos de Trabalho, logo em 1974, dos quais o dedicado às bibliotecas infantis, foi responsável pelas comemorações do Dia Internacional do Livro Infantil, logo em 1975, e por uma exposição — “O que as crianças têm para ler…” — que itinerou por todo o país;

a iniciativa ou o apoio à realização dos Encontros: 5º Braga 1976, 6º Aveiro 1978, 7º Lisboa 1979, 8º Lisboa 1983;

a criação da Delegação Regional do Centro, em Coimbra, logo em 1975 (Regulamento aprovado em AG de 30 Mar. 1976), mas que só terá actividade a partir de 1979;

a promoção de dezenas de acções de formação e de debate, com os melhores dos portugueses e dos estrangeiros: Seminário com Jacques Chaumier (1974), curso de “Indexação” de George van Slype (1976), etc., etc.

Processo que culmina, em 1983, com a inauguração do edifício da Rua Morais Soares e o início da 2ª série dos Cadernos, tornados órgão oficial da BAD. Este enorme esforço organizativo habilitou a Associação a ser incontornável parceiro do Estado em quaisquer projectos para a área do livro, da leitura ou do património documental e, mesmo, a “forçar a intervenção no domínio das políticas para o sector de bibliotecas e arquivos”.
Não se pode demonstrar documentalmente aqui, mas é público e notório que a Associação colaborou na elaboração de quase toda a legislação da nossa área, nos últimos vinte anos: E, pode dizer-se que, geralmente, contribuindo com soluções sensatas e apropriadas. As “vírgulas” acrescentadas pelos próprios serviços do Estado é que, algumas vezes, vieram a dar infelizes resultados…
O Decr.-Lei nº 247/91 de 10 Jul. sobre as carreiras provoca um pedido de esclarecimento à DGAP e a montagem de um serviço de consultoria jurídica para responder às dúvidas dos sócios.
Em 1983, criou-se um Grupo de Trabalho para a Leitura Pública onde estava uma dirigente da BAD (M. J. Moura) e que viria a ter a maior importância no lançamento do Programa de Apoio do Estado à Criação de uma Rede de Bibliotecas Municipais de Leitura Pública, pela Dra. Teresa Patrício Gouveia.
Graças à participação inicial e permanente de profissionais ligados à BAD, este Programa resultou nas primeiras bibliotecas feitas entre nós não em torno dos livros ou do edifício, mas em torno e “com os bibliotecários” que, pela primeira vez, participam sistematicamente na elaboração do Programa e do Projecto. E ainda hoje as Bibliotecas Públicas constituem a única rede não-virtual na nossa realidade BAD.
Dentro da BAD, o “Manifesto sobre a Leitura Pública em Portugal ” constituiu o “ponto de partida e a base mínima programática” da colaboração com o IPL, materializada com a exposição “Bibliotecas e Leitura Pública”, que foi inaugurada na Feira do Livro de 1984 e seguiu em itinerância pelo país, sensibilizando autarquias e público e logo com a realização de um curso de técnicos auxiliares vocacionado para a nascente Rede de Bibliotecas de Leitura Pública. Em 1982, o Curso de Especialização em Ciências Documentais é criado em Coimbra (Decr.-Lei nº 87/82 de 13 Jul.) e a BAD começou logo a trabalhar para que ele funcionasse tambem em Lisboa: Para a sua criação na Faculdade de Letras de Lisboa, foi estabelecido um Protocolo BAD-IPPC, em 1982.
O número de protocolos, grupos de trabalho conjunto, projectos de investigação sob contrato em que a BAD participou nestes últimos vinte anos (desde o seu “reconhecimento … como órgão consultivo” pelo MEC, em 1975) é quase impossível de enumerar. Citem-se apenas, pela sua importância ou excepcional duração:

o Grupo de Trabalho (inter-ministerial) para o Sistema Nacional de Informação (antes L.O.B.) com vista à criação da licenciatura, da estrutura do Serviço Nacional de Informação e regulamento das carreiras,

o Projecto com o IPPC de Inventário das Infraestruturas da Informação (inquéritos às Bibliotecas Universitárias e às Bibliotecas Públicas), pelos GTs das Bibliotecas Universitárias,

o projecto Info-Social, patrocinado pelo IPPC (1980 a 1984) e

o LIB 2/UPDATE sobre o estado da aplicação de novas tecnologias nas bibliotecas portuguesas, desta vez por contrato com a DGXIII.

Como escreveu Mário Soares, este foi parte do nosso “esforço para valorizar e modernizar as bibliotecas e arquivos portugueses, criando condições de investigação e preservação do nosso riquíssimo património…”, esforço que, infelizmente, poucas altas instâncias nos vão reconhecendo.
Mas, que novos contratos se impõe que façamos a seguir com o Estado português e a União Europeia?

1983-1991 A regularidade da Associação e a Formação, a “menina dos olhos da BAD”

“Foi finalmente criado o Curso de Especialização em Ciências Documentais, no qual a BAD se empenhou acima de tudo… A primeira e mais activa das nossas Comissões, a de Formação, multiplica-se em realizações… arcando permanentemente com algumas responsabilidades que ao Estado deveriam caber”

(Maria José Moura, Editorial “Cadernos Bibl. Arq. Doc.” Lisboa, 1, 1983).

Apesar das habilitações ao nível de pós-graduação que continuam a ser-nos exigidas, ainda hoje qualquer aluno de 12º (incompleto) telefona para a BAD a perguntar pelo “curso de bibliotecário”, tal o estatuto desta profissão. E não é verdade que no atendimento das nossas bibliotecas públicas os técnicos são tantas vezes tratados como “contínuos”? Em relação ao estatuto profissional e social nesta área, temos um gravíssimo problema de “comunicação” por resolver com a sociedade portuguesa.
A qualificação profissional por si só não garante qualquer estatuto. Somos um país de técnicos teoricamente muito bem preparados e onde, paradoxalmente(?) temos os técnicos (e as instituições) menos considerados:

“E o que é espantoso é que os nossos bibliotecários, os nossos especialistas de arquivos, são dos melhores da Europa, com um nível cultural muito acima do inglês, do americano. Mas a coisa não anda, temos um Rolls Royce sem gasolina… o pessoal é muito pouco…”

Queremos com isto dizer que não é importante intensificar, adequar, variar a formação profissional na nossa área, a todos os níveis? Claro que não, como ficou demonstrado no recente Encontro de Braga sobre Formação e Carreiras. Apenas queremos dizer que repensar a formação não é suficiente… Que essencial é comunicar a mensagem:

— Somos profissionais cada vez mais indispensáveis!

Pode até ser que este convencimento seja mesmo um refúgio, uma quimera, a nossa “torre de cristal” corporativa ameaçada por hordas de vândalos… Podia nem ser verdade, mas ainda assim temos de continuar a dizê-lo, é estratégico que o digamos sempre e de uma forma cada vez mais eficiente.
A formação foi um dos pilares da criação da BAD e tem sido um dos esteios da sua actuação. As primeiras acções de formação realizadas para Técnicos, logo em 1974, foram na área da informática nascente: O curso “Iniciação à utilização do computador” (em Coimbra e Lisboa, Out. 1974) ministrado por M. Teresa Pinto Mendes e o Seminário “Bancos de Dados” (5 a 8 Nov. 1974), orientado por Jacques Chaumier (e o Bureau Marcel van Dijke) e por Jorge Peixoto. A informática até parece ser um dos primeiros (e mais recorrentes) fetiches da biblioteconomia e da arquivística portuguesas, nos últimos vinte e cinco anos.
Novidades na formação contínua, só mesmo os cursos gratuitos para os formandos, promovidos com apoios do PROFAP, de há três ou quatro anos para cá. Valeram à BAD a acreditação como “entidade formadora vocacionada para a Administração Pública” mas dão-nos prejuízo.
Os primeiros Cursos para Técnicos Auxiliares em funções realizaram-se nas Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra
(Fev. a Jun. 1973) e Lourenço Marques (Jan.-Fev. 1974), ministrados por Jorge Peixoto, Maria José Moura e Alda Lima, em regime de absoluto voluntariado dos formadores. Custavam 1500$00 e não eram reconhecidos pelo Estado, mas correspondiam a uma verdadeira necessidade dos técnicos e das bibliotecas:

“Basta salientar que se registaram 250 inscrições para as 20 vagas existentes…”

A par da reciclagem dos técnicos em funções, a BAD teve de avançar para a própria formação de técnicos médios, totalmente descurada pelo Estado a quem competiria o seu enquadramento, planeamento e, eventualmente, execução. Entre 1975 e 1995, a BAD ministrou 120 Cursos de Preparação de Técnicos Auxiliares, (que formaram cerca de 3.000 técnicos) e estiveram sempre abertos à participação de funcionários de países de expressão portuguesa. Dos Cursos de Preparação de Técnicos Adjuntos (640 horas), já se realizaram quase uma centena, em todas as zonas do país, incluindo Açores e Madeira.
Por causa da formação inicial, a Associação teve de crescer e cresceu a tal ponto que se torna agora difícil viver sem ela: A Sala de Formação de Lisboa informatizou-se em 1985, com o pomposo nome de “Centro de Microinformática para a Documentação” e com protocolo assinado com a CODETI. E, em Coimbra, a sala de formação da BAD/Centro é inaugurada em 1994 com um nome ainda mais pomposo “Observatório das Novas Tecnologias da Informação” e protocolo firmado com o CECD.
Em 1997, não obstante as provas dadas na área da formação, o projecto do Centro de Formação em Gestão da Informação – Biblioteconomia, Arquivística e Documentação (ForBAD) foi inviabilizado pelo IEFP.
Tem-se tambem verificado que o esforço representado pela formação inicial se reflecte muito negativamente na formação contínua que a Associação poderia proporcionar aos sócios. A formação, que tanta importância tem tido na Associação, deverá continuar a ser a nossa “menina dos olhos”? E devemos continuar nela como protagonistas? A função meramente creditadora da BAD em relação à formação de Técnicos intermédios já foi proposta em 1979 por Maria Teresa Pinto Mendes.
Foi durante este período que os Encontros, de grande tradição na Associação, se transformaram em Congressos Nacionais: 1º Congresso (Porto, Jun. 1985), 2º Congresso (Coimbra, Maio 1987), 3º Congresso (Lisboa, Fev.-Mar. 1990), 4º Congresso (Braga, Mar. 1992), 5º Congresso (Lisboa, Jan. 1994), 6º Congresso (Aveiro, Maio 1998) com importantes aumentos de participantes, de qualidade… e de preço.

1992-1998 A Sociedade da Informação e o reforço da cooperação internacional

“Pela convicção e rigor com que se opuseram àquelas medidas políticas [de fusão do IPLL com a BN e do IPA com a TT], o ano de 1992 marca o momento a partir do qual os profissionais do sector são definitivamente reconhecidos como interlocutores que não é possível ignorar”

(A.J. Pina Falcão, entrevista em “História”, Abr. 1997)

A implantação nacional da Associação, por exemplo na zona centro do país, já era uma realidade antes mesmo da criação, em 1979, da Delegação Regional em Coimbra. A primeira Direcção Regional, proposta aos sócios pela Redacção de “Cadernos”, ficou constituída por Ângela M. Barcelos da Gama, Joaquim Tomaz Pereira e M. Georgina Ferreira†. A primeira actividade foi a celebração do Dia Internacional do Livro Infantil no edifício Chiado, com animação da leitura por Natália de Lima, uma exposição e a edição de um folheto, com texto colectivo de toda a Direcção.
As Delegações do Sul e do Norte só foram criadas nos últimos anos. E a do Norte apenas depois de diversas Comissões Instaladoras, desde 29 de Abril de 1983 até 1997.
Domesticamente, a situação é pacífica: A BAD participa no Conselho Superior das Bibliotecas Portuguesas (desde 1992) e no dos Arquivos, pertence ao Conselho do Curso de Especialização em Ciências Documentais da FL de Lisboa e foi convidada para apoiar a Rede de Bibliotecas Escolares nos Açores.
É membro da Federação Portuguesa das Associações e Sociedades Científicas e membro honorário da Bibliomedia. Pessoa colectiva de Utilidade Pública por Despacho de 7 de Junho de 1988.
As relações estão totalmente normalizadas com a INCITE e as associações de carácter regional (Bibliomédia, Liberpolis) ou sectorial (A.P.D.I.S.) implantadas no terreno.
Porque demonstrativa desta normalização, não pode deixar de mencionar-se a criação do Conselho para a Ética dos Profissionais da Informação, formado a partir do Comité para o Código Deontológico (1993) da BAD e mantido por comparticipação financeira (ponderada pelo número de associados) tripartida entre a BAD, a INCITE e a A.P.D.I.S. O Conselho promoveu o primeiro Encontro Internacional de Ética para os Profissionais da Informação (Lisboa, 27 Jun. 1995) com a presença dos Professores Thomas Fröelich (Kent State University) e Ann Curry (University of British Columbia) e trabalhou para a criação do “Código de Ética” em vigor.
Em 1995, a BAD estabeleceu um protocolo com a Associação de Bibliotecários e Gestores da Informação, de Macau. Logo que se criou, a BAD tornou-se membro da IFLA, da FID e do CIA/ICA, além da ASLIB, Library Association, ABF e correspondente da ABC e UNESCO.
Portugal, talvez porque pequeno e pobre país periférico, sempre teve tradição de contactos internacionais. Provavelmente, porque precisa mais deles do que se fosse um país rico, grande e central… Em 1974, representada por Jorge Peixoto, já teve direito a voto no congresso anual da IFLA e teve a honra de ser convidada pela UNESCO a participar na Conferência Intergovernamental sobre as Infraestruturas da Documentação, Bibliotecas e Arquivos (Paris, 23-27 Set. 1974), onde foi representada por Manuela Cruzeiro. Actualmente, a BAD é membro das seguintes secções da IFLA:

Preservação e conservação, Bibliotecas Universitárias, Bibliotecas Públicas, Tecnologias da informação, Educação e formação e Bibliotecas Escolares

De admirar que o “bom aluno da Europa” estivesse na fundação da EBLIDA e, desde a primeira hora, no seu Conselho Executivo? Actualmente, a BAD participa em diversos grupos de trabalho da EBLIDA, sobre assuntos os mais relevantes, do Direito de Autor até às futuras políticas culturais europeias.
Em 1991, a BAD interveio junto dos Deputados portugueses no Parlamento Europeu contra o relatório Anastassopoulos e no final do ano de 1997 foi a única estrutura em Portugal que se preocupou em informar e alertar para as ameaças ao Direito de Autor que se preparavam para a Conferência do WIPO, em Copenhaga. Uma grande jornada europeia foi, sem dúvida, o Fórum Europeu de Cooperação entre Bibliotecas, efectivado durante o V Congresso (Lisboa, 26-28 Jan. 1994), no ano das comemorações de “Lisboa, Capital Europeia da Cultura” e sob o tema do Multiculturalismo.
No campo da lusofonia, a BAD tem tentado ter um papel importante:
Não houve Encontro ou Congresso onde não tivessemos tido especial preocupação com a representação dos países africanos de língua oficial portuguesa. Com a massificação dos nossos Congressos, entendeu-se por bem criar espaços próprios para esta cooperação. Assim, realizaram-se o 1º Encontro de Bibliotecários de Língua Portuguesa (Lisboa, Portugal, 1992) e o 2º Encontro (Niteroi, RJ, Brasil, 1994), tendo acabado de realizar-se o 3º Encontro (Aveiro, Portugal, 1998), estando o 4º Encontro em preparação no Rio Grande do Sul, Brasil.
Tambem a nível dos arquivos, foi criado, em Montreal, em Setembro de 1992, o Forum dos Arquivistas Lusófonos, que teve a sua segunda edição em Lisboa (28 Jan. 1994), com participantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe e a terceira em Aveiro (Maio 1998). E no 61º Congresso da IFLA, ajudámos a criar o “caucus de língua portuguesa”, que tem reunido anualmente desde então.

Desde 1998 O presente … e o futuro

“A Associação é de todos, e a sua grandeza ou pequenez… dependem única e exclusivamente de nós. Apenas de nós. Que sejamos dignos de um longo e persistente trabalho. Sejamos dignos…”

(Jorge Peixoto, discurso na posse da primeira Direcção eleita, 18 Fev. 1974)

É cedo para fazer deste período mais recente da vida da Associação um balanço equivalente ao que fizemos para os anos anteriores.
1998 foi o ano do 6º Congresso, das Comemorações dos 25 Anos da BAD, finalmente de Eleições. Eleições que vieram demonstrar, por um lado, as dificuldades com que se debate o Movimento Associativo, por outro, que os nossos Associados se sabem fazer ouvir nos momentos de crise e perante os grandes desafios.
1999 assistiu já a uma grande normalização estatutária e organizativa, à criação de uma nova Delegação, de um novo Grupo de Trabalho, ao funcionamento em pleno da Biblioteca e do Arquivo. Elegeram-se Comissões Permanentes em 7 dos 11 Grupos de Trabalho.
Apesar de o Governo não nos estar a ouvir, trabalhou-se muito em 1999 por mudanças necessárias na Formação e nas Carreiras e lançou-se um enorme Inquérito nacional às carências de pessoal especializado na nossa área.
É com a colaboração de todos os profissionais que poderemos ser, como se diz na epígrafe, “dignos de um longo e persistente trabalho”. Mas, parafraseando mais uma vez Jorge Peixoto, o futuro da BAD depende única e exclusivamente de vós… Apenas de vós.

Bibliografia sobre a história da BAD:

Amaral, A. E. Maia do – Exposição 25 anos da BAD ; catálogo… Lisboa, BAD, 1998

Falcão, A. J. de Pina – A “menina dos olhos” da BAD, “História”, Lisboa, Abr. 1997, p. 58-62

Faria, Isabel e Bandeira, Ana Maria – Passado, presente e perspectivas de futuro na formação de profissionais de BAD em Portugal. In: Actas das I Xornadas… A Coruña, ANABAD-Galicia, 1987

Pericão, Maria da Graça et al. – Subsídios para a história de Cadernos de biblioteconomia, arquivística e documentação. “Cadernos Bibl. Arq. Doc.” 2ª série. Lisboa, 1983 (1) p. 7-9 e 1984 (1) p. 5-63

Cronologia da BAD


1963

2 Setembro – Coimbra
Primeira reunião de bibliotecários e arquivistas para análise das carreiras profissionais, no Hotel Avenida, em Coimbra.

14 Dezembro – Lisboa
Visita de bibliotecários e arquivistas, orientada por Manuel Santos Estevens, ao novo edifício da Biblioteca Nacional, em construção.

1964

11 Abril – Lisboa
Reunião de bibliotecários-arquivistas no Instituto Britânico, recebidos por Carlos Estorninho.

Setembro – Coimbra
Sugere-se num artigo dos “Cadernos” que “a possibilidade de criar uma Associação dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses… seria do maior interesse para todos”.

2 Dezembro – Coimbra
Um esboço de “Ante-projecto dos Estatutos da Associação Portuguesa dos Bibliotecários e Arquivistas…” é enviado a todos os sócios da revista “Cadernos”, que se editava então em Coimbra.

1965

6 e 7 Fevereiro – Porto e Braga
Reuniões de estudo em que se abordou o Ante-projecto dos “Cadernos”.

17 Março – Lisboa
Reunião na Sociedade de Geografia sobre a “Jornada do Porto”, o 1º Encontro e os “Cadernos”.

1-3 Abril – Coimbra
I Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses, na Faculdade de Letras da Univ. Coimbra, de que foi Secretário Geral o Dr. Jorge Peixoto.

21 Maio – Lisboa
Na 35ª Feira do Livro de Lisboa, celebrou-se pela primeira vez o “Dia do Bibliotecário”. O Dr. Alberto Iria pronunciou uma palestra sobre “O Bibliotecário, o Livreiro e o Leitor”.

11 Junho – Porto
Celebração na Feira do Livro do Porto do “Dia do Bibliotecário”, com uma exposição bibliográfica no Pavilhão do Grémio Nacional dos Editores e Livreiros e uma palestra por António Manuel Magalhães.

27 Novembro – Lisboa
Reunião, exposição, sessão de cinema e palestra sobre bibliotecas inglesas, no Palácio Foz.

1966

30 Março – 3 Abril – Lisboa
II Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses, realizado nas salas do Secretariado Nac. da Informação (Palácio Foz). Presidiu à Com. Organizadora o Dr. Manuel Santos Estevens e secretariou a Dra. Rosalina da Silva Cunha. Esteve presente o Ministro da Educação Nacional (Dr. Inocêncio Galvão Teles).

27 Maio – Lisboa
Reunião sobre “alguns problemas relativos à fundação da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas”, na Sociedade de Geografia.

30 Maio – Lisboa
Dia do Bibliotecário na Feira do Livro de Lisboa, onde sobre “Editores, livreiros e bibliotecários” falou Carlos Estorninho.

19 Novembro – 5 Dezembro – Luanda
Curso de Técnica Bibliográfica em Angola, promovido pela revista “Cadernos”, de Coimbra.

1967

19 Abril – Lisboa
Enviada longa exposição ao Prof. Oliveira Salazar sobre as carreiras e remunerações dos bibliotecários, a que o Presidente do Conselho respondeu “está sendo considerado no âmbito de estudos mais vastos”.

3 Maio – Lisboa
Reunião sobre Deontologia Profissional na Sociedade de Geografia de Lisboa, com palestra da Maria Teresa Barbosa Acabado.

22 Maio – Lisboa
Dia do Bibliotecário na Feira do Livro de Lisboa, Falou sobre “O bibliotecário e o livreiro” Maria Alice Serrano.

7 Junho – Lisboa
Reunião sobre Deontologia Profissional, tabela de honorários e problemas técnicos, na S.G.L.

2 Julho – Alcobaça
Almoço de confraternização.

12 Julho – Lisboa
Reunião na Sociedade de Geografia de Lisboa sobre a “tabela de honorários” e regras de deontologia. Palestra de Mariana Machado Santos sobre “O problema biblioteconómico português e o panorama actual das bibliotecas de
África”.

6 Agosto – Berlengas
Jornada de convívio promovida pelos “Cadernos”.

8 Novembro – Lisboa
Reunião para aprovação do programa de trabalho para 1968 e aprovação da “tabela de remunerações livres dos bibliotecários e arquivistas”.

18 Novembro – Lisboa
Reunião sobre a organização do 3º Encontro, na Sociedade de Geografia de Lisboa.

1968

11 Janeiro – Coimbra
Reunião de bibliotecários do Porto e de Coimbra sobre a organização do 3º Encontro, remunerações, catálogos colectivos e Regras Portuguesas de Catalogação.

1 Março – Porto
Reunião de bibliotecários do Porto e de Coimbra sobre a organização do 3º Encontro e questões técnicas.

20 Maio – Lisboa
Na 38ª Feira do Livro, comemorou-se o “Dia do Bibliotecário”, onde foram oradores o Dr. Jorge Peixoto e o Dr. Mário Costa.

26 Junho – Lisboa
Reunião na Sociedade de Geografia de Lisboa.

28 Junho – Coimbra
Reunião sobre a organização do 3º Encontro e crítica a artigos na imprensa, na Biblioteca Geral da Univ. de Coimbra.

1 Julho – Lisboa
Reunião promovida pela revista “Cadernos” na Sociedade de Geografia com a presença da bibliotecária brasileira Esmeralda Maria de Aragão.

21 Setembro – Fátima
Reunião de convívio e trabalho.

10-13 Outubro – Porto
III Encontro dos Bibliotecários e Arquivistas Portugueses, realizado na Casa do Infante (dias 10, 11 e 12) e na Biblioteca Pública de Braga (dia 13), de que foi Presidente da Com. Organiz. o Professor Doutor António Cruz e Relactor-Geral o Eng. António Portocarrero. Esteve presente o Vice-Presidente da IFLA, Herman Libaers.

19 Dezembro – Lisboa
Carta do Dr. César Pegado ao Dr. Marcello Caetano, Presidente do Conselho.
21 Dezembro – Lisboa
Marcello Caetano responde pessoalmente “vamos a ver se no próximo ano se pode estudar e pôr de pé a reforma das bibliotecas e dos museus, tratando da situação do seu pessoal”.

1969

2 Janeiro – Lousã
Visita de bibliotecários e arquivistas à Fábrica de Papel do Penedo.

30 Janeiro – Lisboa
Uma representação de bibliotecários e arquivistas é recebida pelo Ministro da Educação Nacional, Dr. José Hermano Saraiva. Foram porta-vozes César Pegado e Jorge Peixoto, ambos de Coimbra.

20 Maio – Lisboa
“Dia do Bibliotecário”, na Feira do Livro de Lisboa, seguido de jantar de confraternização.

22 Novembro – Lisboa
Reunião de bibliotecários e arquivistas na Casa de Macau, em Lisboa.

1970

9 Janeiro – Lisboa
Uma deputação de bibliotecários-arquivistas foi recebida pelo Ministro da Educação Nacional, Dr. José Hermano Saraiva.

29 Maio – Lisboa
Na Feira do Livro de Lisboa, celebrou-se o “Dia do Bibliotecário”, com uma homenagem ao Dr. Durval Pires de Lima, funcionário da Biblioteca Popular de Lisboa.

12 Junho – Coimbra
Reunião para apresentação dos “sucessivos projectos” da B. M. de Coimbra, por Armando Carneiro da Silva.

17 Junho – Lisboa
Reunião na Reitoria da Universidade Clássica, onde M. José Leote Leal propõe criação de um grupo de trabalho de organização e métodos.

8 Julho – Lisboa
Reunião de bibliotecários e arquivistas na Biblioteca Nacional de Lisboa.

10 Julho – Coimbra
Reunião de bibliotecários e arquivistas na Fac. de Letras sobre bibliotecas universitárias.

12 Agosto – Lisboa
Reunião sobre Organização e Métodos e condução de reuniões, na Biblioteca Nacional de Lisboa.

13 Agosto – Porto
Reunião na Biblioteca Pública Municipal do Porto sobre o projectado Encontro de Luanda.

9 Setembro – Lisboa
Reunião de bibliotecários e arquivistas sobre Organização e Métodos e condução de reuniões, na Biblioteca Nacional de Lisboa.

21 Outubro – Lisboa
Reunião de bibliotecários e arquivistas sobre Organização e Métodos e condução de reuniões, na Biblioteca Nacional de Lisboa.

11 Novembro – Lisboa
Reunião com a participação de Maria Teresa Pinto Mendes, de Coimbra, sobre a criação da Associação dos Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas Portugueses.

9 Dezembro – Coimbra
Reunião na Fac. de Letras da Univ. de Coimbra sobre o 2º Congreso Nacional de Archivos, em Pamplona.

1971

13 Janeiro – Lisboa
Reunião para esclarecimentos sobre o Encontro de Luanda, por António Correia.

20 Janeiro – Lisboa
Visita à Biblioteca Nacional de Lisboa, orientada por Manuel Santos Estevens.

10 Fevereiro – Lisboa
Reunião sobre “selecção e eliminação de documentos de arquivo”.

19 Fevereiro – Coimbra
Reunião de bibliotecários e arquivistas na FLUC.

10 Março – Lisboa
Reunião com intervenção de Alzira Teixeira Leite sobre “selecção e eliminação de documentos de arquivo”.

14 Abril – Lisboa
Reunião sobre “duplicados, sua organização”, por M. Teresa Mantero.

12 Maio – Lisboa
Reunião com intervenção de Lia Amaral sobre “Reprodução de documentos” na Biblioteca Nacional de Lisboa.

19 Maio – Lisboa
Reunião promovida por “Cadernos” com os colegas recentemente diplomados, na Biblioteca Nacional de Lisboa.

29 Maio – Figueira da Foz
Reunião de bibliotecários e arquivistas com recepção na Câmara Municipal e visita às novas instalações do Museu e Biblioteca. Discurso de Rosalina Cunha como representante dos “Cadernos”. Ao almoço, falaram César Pegado e o vereador Marcos Viana.

3 Junho – Porto
Reunião de bibliotecários e arquivistas na Biblioteca Pública Municipal do Porto, para apoio às posições da Redacção da revista “Cadernos de Biblioteconomia, Arquivística e Documentação”.

4 Junho – Lisboa
Comemorou-se o “Dia do Bibliotecário” na Feira do Livro de Lisboa.

15 Junho – Coimbra
Reunião de bibliotecários e arquivistas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, para tratar de assuntos referentes à revista “Cadernos de Biblioteconomia, Arquivística e Documentação”.

16 Junho – Lisboa
Reunião com intervenção de Maria Francisca Andrade sobre “Reconstituição de núcleos”, na Biblioteca Nacional de Lisboa.

14 Julho – Lisboa
Reunião na Biblioteca Nacional de Lisboa para encerramento do programa dos Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas para 1970/71.

2 Setembro – Lisboa
Carta ao Ministro da Educação Nacional sobre o “projecto do sistema escolar” e “linhas gerais da reforma do Ensino Superior”.

13 Outubro – Lisboa
Reunião na Biblioteca Nacional de Lisboa, abertura do programa para 1971/72 das reuniões dos Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas de Lisboa.

4 Novembro – Porto
Reunião na Bibl. Públ. Municipal do Porto sobre “O Programa de Leitura Infantil” da Bibl. Públ. de Braga, apresentado por Matilde Cerqueira.

10 Novembro – Lisboa
Reunião de valorização profissional na Biblioteca Nacional de Lisboa em que palestrou Dr. Mário Costa sobre “Problemas de Normalização”.

1972

8 Março – Lisboa
Confraternização de bibliotecários, com visita ao Centro Cultural Americano e exibição de um filme sobre a Biblioteca do Congresso.
22 Março – Lisboa
Reunião de valorização profissional no Secretariado da Presidência do Conselho, em que palestrou Filipe Oliva sobre “Bibliotecas para cegos”.

27 Maio – Lisboa
Comemorou-se o “Dia do Bibliotecário” na Feira do Livro de Lisboa, que decorreu de 20 Maio a 11 Junho – , tendo discursado neste ano, no Pavilhão do Grémio, na Avenida da Liberdade, Luís de Gouveia Aveiro.

20 Julho – Lisboa
Reunião na casa de Macau para eleger a Comissão constituida por Maria José Moura, M. Alice Serrano, M. Rosa Dias Costa, M. Manuela Cruzeiro e Adriano Andrade e mandatada para constituir a BAD. Presença de 38 bibliotecários e arquivistas.

11 Outubro – Lisboa
Reunião na Casa da Imprensa, em Lisboa, para formar “um grupo suficientemente alargado” para tratar dos problemas da constituição da BAD. Constituiu-se tambem um Gabinete de Imprensa, para que se ofereceram Natércia Camacho e Orlando Monteiro.

18 Outubro – Lisboa
Conferência de Jorge Peixoto, “Considerações sobre o Ano Internacional do Livro”, organizada pela revista “Cadernos” e pelo Instituto Britânico.

8 Novembro – Lisboa
Reunião na Casa da Imprensa, para tratar da constituição da BAD.

4-18 Dezembro – Lisboa
Exposição “O Livro” organizada pelos Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas de Lisboa para comemorar o Ano Internacional do Livro, no Palácio Galveias. Inaugurada pelo Ministro da Educação Nacional, com a presença da RTP.

1973

10 Janeiro – Lisboa
Reunião na Casa da Imprensa, em Lisboa.

18 Janeiro – Porto
Reunião na Biblioteca Pública Municipal do Porto sobre a Associação de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas.

14 Fevereiro – Lisboa
Reunião na Casa da Imprensa, para dar conta das actividades da Comissão promotora da BAD.

14 Março – Lisboa
Reunião na Casa da Imprensa, para discutir os Estatutos da futura BAD.

Março – Junho
Realizam-se nas Universidades de Lisboa, Porto e Coimbra, cursos de preparação e reciclagem de Técnicos Auxiliares de bibliotecas, ainda não-reconhecidos pelo Governo.

30 Março – Coimbra
Reunião para discutir os Estatutos da futura BAD.

2 Abril – Lisboa
Colóquio “O livro e a literatura infantil” no Teatro Municipal D. Luís com exposição no Jardim-Escola João de Deus, para comemorar o Dia Internacional do Livro Infantil.

2-15 Abril – Lisboa
Exposição de livros, brinquedos, jogos, etc. no jardim-escola e Museu João de Deus.

11 Abril – Lisboa
Reunião em Lisboa para esclarecimentos sobre o Projecto dos Estatutos da BAD.

1 Maio – Lisboa
O Director da Biblioteca Nacional, Manuel Santos Estevens, cede uma Sala na BN à Comissão promotora da Associação.

9 Maio – Lisboa
Reunião na Casa da Imprensa, para discutir os Estatutos da futura BAD.
18 Maio – Coimbra Reunião profissional.

26 Maio – Lisboa
Na Feira do Livro de Lisboa, celebrou-se o “Dia do Bibliotecário”, com uma exposição de livros de “Biblioteconomia, Arquivística e Documentação”. Foi editado um catálogo e distribuído um panfleto. Neste ano, discursou Rosalina da Silva Cunha.

20 Junho – Lisboa
Reunião na Casa da Imprensa, onde M. Manuela Cruzeiro informou que estava concluída a revisão do texto dos Estatutos da BAD.

11 Julho – Lisboa
Reunião na Casa da Imprensa, onde se prolongou o mandato da Comissão promotora da BAD até Outubro.

17 Julho – Lisboa
Visita de bibliotecários e arquivistas à Imprensa Nacional.

10 Agosto – Lisboa
Despacho do Secretário de Estado da Instrução homologando os “corpos gerentes” (i.e. a Comissão Promotora) da Associação.

16 Agosto – Lisboa
Despacho da Dir. Geral dos Assuntos Culturais homologando os Estatutos da Associação.

19 Outubro – Coimbra
Reunião sobre o 4º Encontro, a BAD, os “Cadernos” e a reunião da IFLA em Grenoble.

19 Novembro – Lisboa
Assinatura da escritura notarial de constituição da BAD no 6º Cartório de Lisboa.

4-7 Dezembro – Coimbra
Na Faculdade de Letras da Univ. Coimbra, realizou-se o IV Encontro dos Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas Portugueses, de que foi Secretário o Dr. Jorge Peixoto. À Sessão de Encerramento presidiu o Ministro da Educação Nacional (Prof. Doutor José Veiga Simão) e no dia 7, às 18horas, realizou-se a primeira Assembleia Geral da Ass. Port. de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas, tendo tomado posse a primeira Direcção eleita.

7 Dezembro – Coimbra
Eleição dos primeiros corpos dirigentes da BAD

21 Dezembro – Lisboa
Publicação no “Diário do Governo” III Série nº 296 da aprovação e homologação dos Estatutos da BAD.

1974

7 Janeiro – 7 Fevereiro – Lourenço Marques
Segundo o modelo estabelecido em Portugal pela BAD, realiza-se em Moçambique um curso de preparação de técnicos, assegurado por Jorge Peixoto, M. José Moura e Alda Lima.

18 Fevereiro – Lisboa
Tomada de posse dos corpos dirigentes da BAD, na sede da Biblioteca Nacional, em Lisboa. Discursou o Dr. Jorge Peixoto.

7 Maio – Lisboa
Assembleia Geral da BAD, onde se rectifica a saudação enviada pela Direcção em 2 de Maio ao Movimento das Forças Armadas. Foi enviada notícia para os jornais, rádio e TV, apenas no dia seguinte, 8 Maio.

16 Maio – Lisboa
Assembleia Geral extraordinária para decidir a “constituição de um sindicato” de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas.

30 Maio – Porto
Reunião no Porto sobre o problema das carreiras na Função Pública. Foi posto a circular pelo país um documento assinado por todos os presentes.

11 Junho – Lisboa
Entrega em mão à Secretária de Estado dos Assuntos Culturais e Investigação Científica de uma exposição sobre as carreiras na Função Pública.

17 Junho – Lisboa
Na Feira do Livro de Lisboa, celebrou-se o “Dia do Bibliotecário”, com a divulgação de um “Manifesto” da Direcção da BAD, que foi lido aos microfones da Feira, por Maria Guiomar Ferrão. Houve notícias, no dia seguinte, na rádio e na televisão.

8 Julho – Coimbra
Reunião em Coimbra, para apreciar o “Manifesto”.

16 Julho – Coimbra
Reunião em Coimbra para implementar pontos 14 e 15 do Manifesto da BAD.

23-27 Setembro – Paris
A BAD é representada por Manuela Cruzeiro na Conferência Intergovernamental sobre as Infraestruturas de Documentação, Bibliotecas e Arquivos.

15-18 Outubro – Lisboa
Curso “Iniciação à utilização dos computadores”, realizado por Maria Teresa Pinto Mendes.

24 Outubro – Coimbra
Assembleia Geral da BAD, em Coimbra, para reforma dos “Estatutos”.

Novembro – Lisboa
Realização do seminário “Bancos de Dados”.

14 e 26 Novembro – Lisboa
Assembleia Geral Extraordinária para apreciar o primeiro relatório e aprovar um Programa Geral de Actividades.

22 Novembro – Coimbra
Reunião para discutir propostas de emendas aos Estatutos.

8-21 Dezembro – Lisboa
A BAD participou, através do seu Grupo de Trabalho da Rede de Bibliotecas Infantis e Juvenis (GT5), na Feira do Livro Infantil, realizada na Voz do Operário, em Lisboa.

1975

16 Janeiro – Lisboa
A Direcção da BAD foi recebida pelo Ministro da Educação e Cultura.

17 Fevereiro
Iniciou-se para 20 formandos o primeiro Curso de Preparação de Auxiliares de Bibliotecas e Serviços de Documentação, organizado pela BAD, com a duração de três meses.

4 Março – Lisboa
A Direcção da BAD foi recebida pelo Secretário de Estado da Cultura e Educação Permanente, Dr. João de Freitas Branco.

17 Março – 9 Abril – Lisboa
Quatro reuniões de trabalho na Biblioteca Nacional sobre “Aspectos das Regras Portuguesas de Catalogação”, dinamizadas por M. Teresa Pinto Mendes e Jorge Peixoto.

19 Março – Lisboa
O G.T.7 representa a BAD num Grupo de Trabalho para as carreiras nomeado pelo Secretário de Estado da Cultura e Educação Permanente.

2 Abril – Lisboa
A Direcção da BAD divulgou amplamente uma “Mensagem às Crianças Portuguesas” neste Dia Internacional do Livro Infantil, e organizou uma exposição de livros estrangeiros “O que as Crianças têm para ler…”, que seguiu em itinerância pelo país.

17 Maio -1 Agosto – Lisboa
2º Curso de Preparação de Técnicos Auxiliares de Bibliotecas e Serviços de Documentação.

23-27 Junho – Lisboa
Curso “Padrões em bibliotecas e serviços de documentação”, regido por Jorge Peixoto.

28 Junho – Lisboa
Na Feira do Livro de Lisboa, como todos os anos, celebrou-se o “Dia do Bibliotecário”, com a divulgação de uma mensagem por Maria Isabel Ribeiro de Faria.

8 Outubro – Coimbra
Reunião de bibliotecários para tratar, entre outros pontos, da criação da delegação regional da BAD, a que se seguiu um almoço.

17 Novembro – Coimbra
Reunião de bibliotecários para estruturar a delegação regional da BAD e eleição dos delegados regionais.

1976

1 Janeiro – Coimbra
Reunião de bibliotecários para eleger elementos de Coimbra para as listas nacionais da Mesa da A.G. e do Conselho Fiscal.
26 Janeiro
Assembleia Geral da BAD.

7 Setembro – Lisboa
A BAD é convidada a participar num “grupo de trabalho para elaboração de uma Lei Orgânica das Bibliotecas, Arquivos e Serviços de Documentação (LOB)”.

6-9 Outubro – Braga
V Encontro dos Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas Portugueses na novíssima Universidade do Minho, de que foi Secretário o Dr. Manuel Artur Fraga Norton, e cuja Com. Organizadora era composta por elementos do Porto, Braga e Coimbra.

16 Outubro – Lisboa
Audiência de bibliotecários e arquivistas com o Secretário de Estado da Cultura.

Novembro – Lisboa
O LOB transformou-se em “Grupo de Trabalho para o Sistema Nacional de Informação”.

8-10 Novembro – Lisboa
Seminário sobre indexação com o maior especialista mundial na época, o holandês George van Slype.

14 Dezembro – Lisboa
Realizou-se a Assembleia Eleitoral dos corpos gerentes da Cooperativa “A Biblioteca”, impulsionada pela BAD. Ficou Presidente da Direcção Eugénia Rebelo, Presidente da Mesa AG Maria Manuela Cruzeiro e Presidente do Conselho Fiscal Matilde Rosa Araújo

1977

17 Janeiro
Falecimento de Jorge Adalberto Ferreira Peixoto, bibliotecário e um dos mais entusiásticos promotores da Associação.

Abril – Lisboa
Constituição de um sub-grupo de “Formação” no âmbito do “Grupo de Trabalho para o Sistema Nacional de Informação”.

24 Junho – Lisboa
A S.E.C. remete ao Grupo de Trabalho o texto de um Projecto-Lei de Bases dos Serviços de Documentação, de Biblioteca e de Arquivo.

15 Dezembro – Lisboa
Eleição dos corpos gerentes da Associação, sob a presidência de Luís Filipe Abreu Nunes.

1978

15-17 Março – Aveiro
6º Encontro Nacional de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas, na Universidade de Aveiro.

16 Outubro – Lisboa
Carta ao Secretário de Estado da Cultura sobre as bibliotecas, os arquivos e as respectivas carreiras.

1979

2 Abril – Coimbra
Exposição do Dia Internacional do Livro Infantil, promovida pela Delegação do Centro da BAD, no edifício Chiado em Coimbra, com acção de animação (Hora do Conto) por Natália Lima.

10 Agosto – Lisboa
Decreto-Lei nº 280/79 sobre as carreiras BAD.

14-17 Novembro – Lisboa
7º Encontro Nacional de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas, realizado na Universidade Nova de Lisboa e com cerca de 500 participantes, foi inaugurado pelo Ministro da Ciência e Cultura.

31 Dezembro – Lisboa
Saiu o Decr.-Lei nº 536/79 com “graves erros e lapsos”, conforme Ofício da BAD ao Secretário de Estado do Ensino Superior.

1980

22 Janeiro – Lisboa
Ofício da BAD a solicitar a atenção do Secretário de Estado da Reforma Administrativa para a situação decorrente do Decr.-Lei nº 280/79 de 10 Agosto
A publicação “Notícia” alterou o grafismo e o conteúdo.

Maio
O projecto do “Inventário das infraestruturas da informação” com o MEC foi suspenso.

1981

28 Dezembro – Lisboa
Assembleia Geral da BAD, para alteração dos Estatutos.

1982

25 Fevereiro – Lisboa
Eleições na BAD, ganhando a lista apoiada pela direcção anterior e constituída pela Dra. Maria José Moura. Aquisição da casa da Rua Morais Soares.

1983

11-12 Janeiro – Coimbra
Segundas Jornadas das Bibliotecas Universitárias, iniciativa do Grupo de Trabalho das Bibliotecas Universitárias.

30 Janeiro – Coimbra
Início da publicação em Coimbra dos “Sumário das publicações de Biblioteconomia”.

28 Fevereiro – 4 Março – Lisboa
VIII Encontro de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas, na Universidade Nova, sob o tema “Informação. Formação. Inovação”.

13 Abril – Lisboa
Publicadas no “Diário da República” III Série, nº 85 as alterações aos Estatutos.

29 Abril – Porto
Reunião na Casa do Infante para constituir a Comissão Instaladora da Delegação Regional do Norte da BAD.

Junho – Lisboa
O boletim informativo mudou o título para “Notícias BAD”. Sai o primeiro número da II Série dos “Cadernos”, agora como órgão oficial da Associação.


1984

25-26 MaioLisboa
Seminário “Perspectivas da Biblioteconomia Médica”, realizado por iniciativa do Grupo de Trabalho das Bibliotecas Universitárias.

5 Junho – Lisboa
Inauguração na Feira do Livro de Lisboa da exposição “Bibliotecas e Leitura Pública”, organizada pelo IPL (Inst. Port. do Livro, depois IPLL, depois IBL, etc.) em colaboração com o Grupo de Trabalho das Bibliotecas Públicas da BAD. Realizou-se concomitantemente uma reunião de convívio de bibliotecários, arquivistas e documentalistas.

28-29 Novembro – Lisboa
Terceiras Jornadas das Bibliotecas Universitárias, sob o tema “Cooperação Formalizada das Bibliotecas Universitárias com vista à Constituição de Redes de Informação”, iniciativa do G.T.

1985

19-21 Junho – Porto
1º Congresso Nacional de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas, sob o tema “Informação em Tempo de Mudança”.

10-11 Outubro – Aveiro
Quartas Jornadas das Bibliotecas Universitárias.

1986

23 Janeiro – Lisboa
Conferência em Lisboa por Jacqueline Gascuel, Presidente da Associação de Bibliotecários Franceses, sobre “As Associações de Bibliotecários e a Leitura Pública”.

1987

27-29 Maio – Coimbra
2º Congresso Nacional de Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas, sob o tema “A Integração Europeia, um desafio à Informação”.

1988

7 Junho – Lisboa
Despacho do Primeiro Ministro Prof. Aníbal Cavaco Silva atribuindo à BAD o estatuto de Pessoa Colectiva de Utilidade Pública.

5-6 Novembro – Lisboa
Primeiras Jornadas Porbase, organizadas pela BAD e Biblioteca Nacional.

23-25 Novembro – Montemor-o-Novo
2º Encontro de Arquivos Municipais, organizado pelo Grupo de Trabalho de Arquivos.

1990

28 Fevereiro – 3 Março
3º Congresso dos Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas Portugueses, sob o tema “A Gestão da Informação”.

4-5 Dezembro – Lisboa
Realização do I Fórum CD-ROM.

1991

Lisboa
Conclusão do estudo “LIB 2/Update” sobre o estado de aplicação das novas tecnologias nas Bibliotecas Portuguesas, por contrato com a DGXIII.

10 Julho – Lisboa
Publicação do Decr.-Lei nº 247/91 sobre o novo Estatuto das Carreiras BAD, que motivou pedido de esclarecimento à DGAP e a montagem na BAD de um serviço de consultoria jurídica.

Agosto – Londres
Participação na 57ª Conferência Anual da IFLA e na reunião preparatória da EBLIDA. A BAD interveio junto dos Deputados portugueses do P.Europeu contra o Relatório Anastassopoulos.

Dezembro – Lisboa
Início das actividades do Grupo de Trabalho de Preservação e Conservação com a edição do cartaz “Não perca páginas de história”.

1992

Lisboa
1º Encontro de Bibliotecários de Língua Portuguesa, iniciativa de que a BAD foi co-fundadora.

4-6 Março – Braga
4º Congresso dos Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas Portugueses, na Biblioteca Pública de Braga, sob o tema “Informação, Ciência, Cultura. Bibliotecas e Arquivos para o ano 2000”.

13 Junho – Haia
A BAD faz parte do 1º Conselho Executivo da EBLIDA.

7-11 Setembro – Montréal (Canadá)
A BAD, juntamente com a Associação de Arquivistas Brasileiros, criou o Fórum dos Arquivistas Lusófonos, durante o Congresso do ICA / CIA (Conselho Internacional de Arquivos), em Montreal.

18 Dezembro – Lisboa
Seminário “Audiovisuais Portugal 1993” organizado pela BAD.

1994

6-28 Janeiro – Lisboa
5º Congresso dos Bibliotecários Arquivistas e Documentalistas Portugueses, na FIL, sob o tema “Multiculturalismo”. Tambem funcionou aí a primeira EXPOBAD, Mostra de Produtos e Serviços para Bibliotecas e Arquivos, e o Fórum Europeu de Cooperação entre Bibliotecas.

28 Janeiro – Lisboa
Paralelamente ao 5º Congresso, funcionou em Lisboa o 2º Fórum dos Arquivistas Lusófonos, com participantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.

3-8 Abril – Niterói, RJ (Brasil)
2º Encontro de Bibliotecários de Língua Portuguesa.

19-20 Maio – Estrasburgo (França)
BAD foi convidada pelo Conselho da Europa para participar na conferência “Towards a pan-European organization of library associations”.

2 Novembro
Seminário sobre “Direitos de Autor”, organizado pela BAD e pela EBLIDA (Federação Europeia das Associações de Bibliotecários).

15 Dezembro – Lisboa
Despacho da Secretária de Estado da Modernização Administrativa acreditando a Associação como “entidade formadora vocacionada para a administração pública”, ao abrigo do Decr.-Lei nº 9/94, de 13 Janeiro

1995

15 Março – Lisboa
Protocolo assinado entre a BAD, a INCITE e a APDIS cria a Comissão de Ética para os Profissionais da Informação, como desenvolvimento do antigo Comité para o Código Deontológico da BAD.

27 Junho – Lisboa
Primeiro Encontro Internacional de Ética para os Profissionais da Informação, com a presença dos Prof. Thomas Froelich (Kent State University) e Prof. Ann Curry (Univ. of British Columbia).

1996

4-6 Janeiro
1º Encontro Nacional sobre Documentação e Informação na Escola, com cerca de 40 comunicações e 600 participantes, entre bibliotecários e professores, além de convidados estrangeiros e Membros do Governo.

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Última Actualização 2001-07-24

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Mandatos BAD


Cronologia dos mandatos dos Órgãos Sociais da BAD

Assembleia Geral
Presidente Jorge Adalberto Ferreira Peixoto
1º Secretário António Neves Correia de Sá Portocarrerro
2º Secretário Maria José Serpa Leote Gonçalves da Silva Leal

Direcção
Presidente Carlos Augusto Gonçalves Estorninho
Vice-Presidente Maria Manuela da Silva Nunes Ribeiro Cruzeiro
Secretário Ruth Gertrud Hedvig Sara Arons
Tesoureiro Maria Guimar Coelho da Cruz
Vogal Isabel Maria Vialres Teixeira Cepeda

Conselho Fiscal
Presidente Rosalina Branca da Silva Cunha
1º Vogal Maria Fernanda Costante de Brito
2º Vogal Maria Emília Moreira Martins Raposo

Assembleia Geral
Presidente Maria José Sabino Moura
1º Secretário Maria Fernanda Costante de Brito
2º Secretário José Manuel Motta de Sousa

Direcção
Presidente Maria Manuela da Silva Nunes Ribeiro Cruzeiro
Vice-Presidente Leonor Carneiro Santa-Rita
Secretário Maria Paula Parreira de Vasconcelos Lomelino
Tesoureiro Maria Guimar Coelho da Cruz
Vogal Eugénia Ribeiro da Costa

Conselho Fiscal
Presidente Maria Georgina Trigo Ferreira
1º Vogal Manuel Luis de Sousa Real
2º Vogal Maria Paula de Borja Stubbs Lacerda

Assembleia Geral
Presidente Maria José Sabino Moura
1º Secretário Henrique Manuel Barreto Nunes
2º Secretário José Manuel Motta de Sousa

Direcção
Presidente Luís Filipe Abreu Nunes
Vice-Presidente Maria Teresa Pinto Mendes
Secretário Maria Paula Stubbs de Lacerda
Tesoureiro Maria Constança Pereira
Vogal Tomaz Ferraz Machado Lima

Conselho Fiscal
Presidente António Correia de Sá Portocarrerro
1º Vogal Maria Isabel de Noronha Guedes Coelho Loff
2º Vogal Maria Georgina Trigo Ferreira

Assembleia Geral
Presidente Maria José Sabino Moura
1º Secretário José Manuel Motta de Sousa
2º Secretário Henrique Manuel barreto Nunes

Direcção
Presidente Luís Filipe Abreu Nunes
Vice-Presidente Maria Teresa Pinto Mendes
Secretário Maria Constança Pereira
Tesoureiro Maria José Leote Gonçalves da Silva Leal
Vogal Tomaz Ferraz Machado Lima

Conselho Fiscal
Presidente António Correia de Sá Portocarrerro
1º Vogal Maria Isabel de Noronha Guedes Coelho Loff
2º Vogal Maria Georgina Trigo Ferreira

Assembleia Geral
Presidente Maria do Rosário Pericão
Vice-Presidente Luis Gouveia Aveiro
1º Secretário Maria da Graça Neto Paula
2º Secretário Maria Odete Oliveira Neto

Conselho Diretivo Nacional
Presidente Maria José Sabino Moura
Vice-Presidente Alzira Teixeira Leite Moreira
Secretário José Garcia Sottomayor
Secretário Alexandre Magno Flores
Tesoureiro Elvira Bargão Queirós
Vogal Maria Leonor Bacharel de Oliveira
Vogal Maria Madalena Abreu Mendes
Comissão de Formação João Paulo Paiva Boléo
Comissão Editorial Rodrigo Manuel Magalhães
Comissão das Bibl. Adelino Calado
GUSIL Gabriela Lopes da Silva

Conselho Fiscal
Presidente Isau Santos
1º Vogal Maria Ermelinda Avelar Soares
2º Vogal Maria Isabel Ribeiro de Faria

Assembleia Geral
Presidente Maria do Rosário Pericão
Vice-Presidente Luis Gouveia Aveiro
1º Secretário Alzira Teixeira Leite
2º Secretário José Mendes Aleixo

Conselho Diretivo Nacional
Presidente Maria José Sabino Moura
Vice-Presidente Gabriela Lopes da Silva
Secretário Maria da Graça Neto Paula
Secretário Jorge Resende
Tesoureiro José Garcia Sottomayor
Vogal Alexandre Magno Flores
Vogal Rodrigo Manuel Magalhães
Comissão de Formação João Paulo Paiva Boléo
Comissão Editorial Maria Odete Neto
Comissão das Bib. Universitárias Elvira Bargão Queirós
GUSIL Maria Manuela Azevedo
Grupo de Automatização Maria Albertina Melo
Grupo das Bibliotecas Públicas Joaquim Augusto Portilheiro
Presidente Del. Reg. Zona Centro José Manuel Motta de Sousa

Conselho Fiscal
Presidente Isau Santos
1º Vogal Maria Ermelinda Avelar Soares
2º Vogal Maria Isabel Ribeiro de Faria

Assembleia Geral
Presidente Maria José Sabino Moura
Vice-Presidente Lúcia Mariano Veloso
1º Secretário Jorge B. Resende
2º Secretário Maria Helena Pinto Afonso

Conselho Diretivo Nacional
Presidente Luis Filipe de Abreu Nunes
Vice-Presidente Maria Odete Barros Henriques
Secretário João da Silva Gonçalves
Secretário Maria Isabel de Almeida Carneiro
Tesoureiro Maria Margarida Pino
Vogal Margarida Maria Ortigão Ramos
Vogal Maria Isabel Guedes Coelho Loff
Comissão de Formação António Gil Matos
Comissão Editorial Maria Odete Oliveira Neto
Comissão Bib.Universitárias Maria Isabel Ribeiro de Faria
GUSIL Joaquina Teresa Roque Amaro
Comissão p/a Automatização Maria Joaquina Santos Barrulas
Comissão das Bib.Públicas Joaquim Augusto Portilheiro

Conselho Fiscal
Presidente Gabriela Lopes da Silva
Secretário Cândida Fernanda Ribeiro
Secretário Filomena da Silva Carmo

Assembleia Geral
Presidente Maria José Sabino Moura
Vice-Presidente Lúcia Mariano Veloso
1º Secretário Jorge B. Resende
2º Secretário Maria Helena Neves Pinto

Conselho Diretivo Nacional
Presidente Luis Filipe de Abreu Nunes
Vice-Presidente Gabriela Lopes da Silva
Secretário Ana Paula Calçado Gonç.Gordo
Secretário Maria Isabel de Almeida Carneiro
Tesoureiro Maria Margarida Pino
Vogal Maria Margarida Ortigão Ramos
Vogal Ana Maria Pires Pessoa
Comissão de Formação António Gil Matos
Comissão Editorial Leonel Grosso Gonçalves
Comissão Bib.Universitárias Maria Isabel Ribeiro de Faria
GUSIL Joaquina Teresa Roque Amaro
Comissão p/a Automatização Maria Joaquina Santos Barrulas
Comissão das Bib. Públicas Henrique Manuel Barreto Nunes
Comissão Bib. Área de Saúde Maria Manuela Prates Caetano
Comissão de Aquivos Zacarias Rito Dias
Presidente Del. Zona Centro Lucília Alice Rodrigues Paiva

Conselho Fiscal
Presidente Filomena Fátima Marçal Silva
Vogal Cândida Fernanda Antunes Ribeiro
Vogal João Menino Vargas

Assembleia Geral
Presidente José Carlos Baptista Alvarez
Vice-Presidente Fernanda Maria Guedes Campos
1º Secretário Leonor Carneiro Santa Rita
2º Secretário Maria Isilda da Silva Simões

Conselho Diretivo Nacional
Presidente João da Silva Gonçalves
Vice-Presidente Francisco Armando Fernandes
Secretário Lígia Maria de Azevedo Martins
Secretário Rosa Maria Barreto Pereira da Silva
Tesoureiro Maria Gabriela Trindade Coelho
Vogal Comissão Formação António José de Pina Falcão
Vogal Comissão Editorial Maria Inês Durão Cordeiro Lopes

Conselho Fiscal
Presidente João Menino Vargas
Vogal Maria Isabel da Luz Benholiel Silva
Vogal Emília Henriques Silva Mariano

Assembleia Geral
Presidente José Carlos Baptista Alvarez
Vice-Presidente Francisco Armando Fernandes
1º Secretário Rosa Maria Barreto Pereira da Silva
2º Secretário Maria Isilda da Silva Simões

Conselho Diretivo Nacional
Presidente Maria Manuela Prates Caetano
Vice-Presidente Maria Madalena Machado Garcia
Secretário Alfredo de Sousa Magalhães Ramalho
Secretário Ana Maria Azinheira Runkel
Tesoureiro João Menino Vargas
Vogal Comissão Formação António José de Pina Falcão
Vogal Comissão Editorial Maria Fernanda Lopes Cardoso

Conselho Fiscal
Presidente Maria Gabriela Caldas Coelho
Vogal Maria Isabel da Luz Benholiel Silva
Vogal Emília Henriques Silva Mariano

Assembleia Geral
Presidente Maria Natércia Vasconcelos Coimbra
Vice-Presidente João Emanuel de Cabral Leite
1º Secretário Maria Ernestina de Castro
2º Secretário João Manuel Martins Sabóia

Conselho Diretivo Nacional
Presidente António José de Pina Falcão
Vice-Presidente Silvestre de Almeida Lacerda
Secretário Maria Fernanda Mesquita de Oliveira
Secretário Maria da Luz Nogueira Rei
Tesoureiro Isabel Maria Salles Jonet de Almeida
Vogal Comissão Formação Elvira da Conceição Bargão Queirós
Vogal Comissão Editorial Luís Manuel Oliveira Machado

Conselho Fiscal
Presidente Maria Gabriela Caldas Coelho
Vogal Margarida Maria D.de Paiva Oliveira
Vogal Ana Maria Gonçalves de Azevedo

Assembleia Geral
Presidente Lúcia Maria da Silva Veloso
Vice-Presidente João Emanuel de Cabral Leite
1º Secretário Maria Ernestina de Castro
2º Secretário João Manuel Martins Sabóia

Conselho Diretivo Nacional
Presidente António José de Pina Falcão
Vice-Presidente Miguel Rui Cardoso Pessoa Infante
Secretário Eloy António dos Santos C.Rodrigues
Secretário Clara Ascensão Pavão Pereira
Tesoureiro Arlete Gomes Simões Amaral
Vogal Comissão Formação Rosa Maria Barreto Pereira da Silva
Vogal Comissão Editorial João de Deus Frajado Sequeira

Conselho Fiscal
Presidente Isabel Maria Salles Guerra Jonet
Vogal Margarida Maria D.de Paiva Oliveira
Vogal Ana Maria Gonçalves de Azevedo

Assembleia Geral
Presidente Lúcia Maria da Silva Veloso
Vice-Presidente António Maranhão Peixoto
1º Secretário Alfredo Magalhães Ramalho
2º Secretário Cristina Maria Seabra Dias

Conselho Diretivo Nacional
Presidente Maria Ernestina de Castro
Vice-Presidente António José de Pina Falcão
Secretário Maria Beatriz S.de Matos Fernandes
Secretário Maria Dias Andrade
Tesoureiro Arlete Gomes Simões Amaral
Vogal Comissão Formação Elvira da Conceição M.Bargão Queiróz
Vogal Comissão Editorial Clara Pavão Pereira

Conselho Fiscal
Presidente Henrique Barreto Nunes
Vogal Maria Margarida P.Correia Vargues
Vogal António Gil Matos

Assembleia Geral
Presidente Maria Ernestina de Castro
Vice-Presidente António Maranhão Peixoto
1º Secretário Maria Clara de Palma de Costa Rosa
2º Secretário Paula Cristina Viana França

Conselho Diretivo Nacional
Presidente Silvestre de Almeida Lacerda
Vice-Presidente António José de Pina Falcão
Secretário Maria Teresa Silvério Fonseca
Secretário Alexandre Arménio Maia Tojal
Tesoureiro Isabel Maria Gonçalves Pereira
Vogal da Comissão Formação Eloy António Cordeiro Rodrigues
Vogal da Comissão Editorial Maria Cecília Jesus Henriques

Conselho Fiscal
Presidente Henrique Barreto Nunes
Vogal Helder António Rocha Machado
Vogal Pedro Pacheco Medeiros

Assembleia Geral
Presidente Maria José Sabino Moura
Vice-Presidente António Maranhão Peixoto
1º Secretário Maria Clara de Palma de Costa Rosa
2º Secretário Maria das Dores de Alm.Henriques

Conselho Diretivo Nacional
Presidente António José de Pina Falcão
Vice-Presidente Miguel Rui Cardoso Pessoa Infante
Secretário Rui Ferreira da Silva
Secretário Helena Margarida Simões Patrício
Tesoureiro Elisa Matilde de Mira G.M. Gomes
Vogal Comissão Formação Paulo Jorge Oliveira Leitão
Vogal Comissão Editorial Isabel do Carmo de Sousa Andrade

Conselho Fiscal
Presidente Henrique Barreto Nunes
Vogal Helder António Rocha Machado
Vogal Pedro Pacheco Medeiros

Assembleia Geral
Presidente Maria José Sabino Moura
Vice-Presidente João Manuel Martins Sabóia
1º Secretário Paulo Jorge Santos Barata
2º Secretário Sandra Maria Rebelo Chaves

Conselho Diretivo Nacional
Presidente António José de Pina Falcão
Vice-Presidente Cristina Maria Realinho Ribeiro
Secretário Maria José Vitorino Gonçalves
Secretário Lucília Maria Luis Ferreira Runa
Tesoureiro Leonarda de Jesus Rodr.Galhanas
Vogal Comissão Formação Rosa Maria Barreto Pereira Silva
Vogal Comissão Editorial João Carlos Salvador da S.de Oliveira

Conselho Fiscal
Presidente Maria de Fátima A. Barros Figueira
Vogal António Eugénio C.Maia Amaral
Vogal Maria Isabel Benholiel Silva

Assembleia Geral
Presidente Eloy António Cordeiro Rodrigues
Vice-Presidente Pedro Manuel Pereira Penteado
1º Secretário José António Calixto M.Oliveira
2º Secretário Paulo Jorge dos Santos Barata

Conselho Diretivo Nacional
Presidente Maria Paula Sérgio C.Alves Santos
Vice-Presidente Maria José Sabino Moura
Secretário Maria Dulce Rosário Correia
Secretário Pedro Miguel de Oliveira Princípe
Tesoureiro Bruno Duarte Mendes Eiras
Vogal Comissão Formação Isabel Carmo M.Sousa Andrade
Vogal Comissão Editorial Henrique Manuel Barreto Nunes

Conselho Fiscal
Presidente Ana Paula Récio Gonçalves Gordo
Vogal Maria Natércia Vasconcelos Coimbra
Vogal Francisco Jorge S. Batista Silveira

Assembleia Geral
Presidente Eloy António Cordeiro Rodrigues
Vice-Presidente Pedro Manuel Pereira Penteado
1º Secretário Paulo Jorge dos Santos Barata
2º Secretário Maria Paula Sérgio C.Alves Santos

Conselho Diretivo Nacional
Presidente Maria Alexandra Verísimo Martins da Silva Lourenço
Vice-Presidente Maria José Sabino Moura
Secretário Maria Dulce Rosário Correia
Secretário Pedro Miguel de Oliveira Princípe
Tesoureiro Bruno Duarte Mendes Eiras
Vogal Comissão Formação Isabel Carmo M.Sousa Andrade
Vogal Comissão Editorial José António Calixto Marques de Oliveira

Conselho Fiscal
Presidente Ana Paula Récio Gonçalves Gordo
Vogal Maria Natércia Vasconcelos Coimbra
Vogal Paula Cristina Sousa Saraiva

Assembleia Geral
Presidente Ana Paula Récio Gonçalves Gordo
Vice-Presidente Carlos Manuel Conceição Guardado da Silva
1º Secretário Jorge Manuel Rias Revez
2º Secretário Maria Dulce Rosário Correia

Conselho Diretivo Nacional
Presidente Maria Alexandra Verísimo Martins da Silva Lourenço
Vice-Presidente Bruno Duarte Mendes Eiras
Secretário Susana Lopes Ferreira
Secretário Alexandra Mendes da Fonseca
Tesoureiro Hélio Filipe Domingos da Balinha
Vogal Comissão Formação Maria Helena Melo Lopes Neves
Vogal Comissão Editorial Zélia Maria Charraz Parreira

Conselho Fiscal
Presidente Pedro Manuel Pereira Penteado
Vogal Fernanda Maria Cunha Ferreira Serrano
Vogal João Paulo da Silva Proença

Assembleia Geral
Presidente: Ana Paula Récio Gonçalves Gordo
Vogal: Maria Alexandra Verísimo Martins da Silva Lourenço
Vogal: Carlos Guardado da Silva

Conselho Nacional
Presidente: Ana Alves Pereira
Vice-Presidente: Paula Meireles
Secretário: Filipa Medeiros
Tesoureiro: Fernanda Ferreira
Vogal Formação: Tatiana Sanches
Vogal Editorial: Pedro Príncipe
Vogal Comunicação: Luís Miguel Costa
Vogal Profissão: Luísa Alvim
Vogal Associados: Elisabete Raposo

Representantes das NUT’s
Delegação Norte: Paula Moura
Delegação Centro: Luís Miguel Narciso
Delegação Área Metropolitana de Lisboa: Sofia Pinto
Delegação Alentejo: Jorge Janeiro
Delegação Algarve: Luísa Pereira
Delegação Açores: Adelaide Almeida
Delegação Madeira: Helena Camacho

Conselho Fiscal
Presidente Pedro Manuel Pereira Penteado
Vogal Hélio Balinha
Vogal Jorge Revez